segunda-feira, 25 de junho de 2012

ATUALIDADE



“Atenção ao se informar.

Boa parte das informações as colhemos dos outros. Vemos muito pouco por nós mesmos, e vivemos confiando no testemunho alheio. Os ouvidos são a porta principal da verdade e a porta principal da mentira. È mais frequente ver do que ouvir a verdade. Ela raramente nos chega pura, tanto menos quando vem de longe. Chega-nos tingida das mudanças da paixão que passou, ora agradável, ora detestável. Tenta sempre nos impressionar, de uma forma ou de outra. Tome cuidado com quem elogia e mais ainda com quem critica. Descubra qual o interesse pessoal, de que lado coxeia, para onde vai. Reflita bem para destacar os falsos e incompletos.”
Partindo do princípio do pensamento acima, fico sempre me questionando sobre o que é de fato ou o que é verdade e sobre a divulgação da mídia que a gente como seres humanos precisamos sempre saber ou buscar para justificar certos acontecimentos.
Nesse momento político que estamos vivendo, promovido pelos grandes problemas internacionais e nacionais, aonde vem se mantendo uma grande crise e, principalmente em nossos comportamentos. 
A gente que vive no interior do Brasil, tentando estar sempre ligado em todas as informações, vamos acreditando na maioria delas como se fossem cientificamente comprovada como verdade, esquecendo que essas informações vem sempre acompanhadas de muita emoção, todas tem como objetivo demonstrar com todas as convicções que são verdadeiras. 
Assim, vamos seguindo uma vertente ou mais, sempre com uma sensação de certeza ou que é o melhor para todos. Aí mora o perigo, aproveitando as discussões dessas crises globais, numa pequena aldeia como a nossa, o poder da informação está nas mãos de poucos e assim verdades vão surgindo com uma carga emocional muito grande.
Com objetivo de criar situações problemáticas para mostrar que possui soluções mágicas, encontramos no interior um poder de mídia negativa muito grande. Se o poder da informação está nas mãos de poucos, na disputa pelo poder é utilizada de uma maneira muito perigosa.
Tentando não ser preconceituoso, e ao mesmo tempo proporcionar uma abertura para a discussão ou para ser questionado pela verdade, a falta de preparo para ocuparmos esse lugar de informação ou divulgador dos fatos no interior é muito constante. Estamos sempre recebendo mensagens muito tendenciosas e muitas vezes passam longe da ética e próximo do sensacionalismo. 
 Não podemos exigir maior compromisso, profissionalismo ou qualificação de quem ocupar esse lugar de divulgador, pois no modo capitalista o que vale é o poder do dinheiro e não podendo manter salários de profissionais mais qualificados, ficamos a mercê de todo o tipo de informação.
Assim, temos que ficar mais atentos às informações recebidas, das verdades produzidas e acima de tudo, de quem produz.  Só que aí, esbarramos em outro o problema, que é na nossa percepção.

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