“Atenção
ao se informar.
Boa
parte das informações as colhemos dos outros. Vemos muito pouco por nós mesmos,
e vivemos confiando no testemunho alheio. Os ouvidos são a porta principal da
verdade e a porta principal da mentira. È mais frequente ver do que ouvir a
verdade. Ela raramente nos chega pura, tanto menos quando vem de longe.
Chega-nos tingida das mudanças da paixão que passou, ora agradável, ora
detestável. Tenta sempre nos impressionar, de uma forma ou de outra. Tome
cuidado com quem elogia e mais ainda com quem critica. Descubra qual o
interesse pessoal, de que lado coxeia, para onde vai. Reflita bem para destacar
os falsos e incompletos.”
Partindo
do princípio do pensamento acima, fico sempre me questionando sobre o que é de
fato ou o que é verdade e sobre a divulgação da mídia que a gente como seres
humanos precisamos sempre saber ou buscar para justificar certos
acontecimentos.
Nesse
momento político que estamos vivendo, promovido pelos grandes problemas
internacionais e nacionais, aonde vem se mantendo uma grande crise e,
principalmente em nossos comportamentos.
A
gente que vive no interior do Brasil, tentando estar sempre ligado em todas as
informações, vamos acreditando na maioria delas como se fossem cientificamente
comprovada como verdade, esquecendo que essas informações vem sempre
acompanhadas de muita emoção, todas tem como objetivo demonstrar com todas as
convicções que são verdadeiras.
Assim,
vamos seguindo uma vertente ou mais, sempre com uma sensação de certeza ou que
é o melhor para todos. Aí mora o perigo, aproveitando as discussões dessas
crises globais, numa pequena aldeia como a nossa, o poder da informação está
nas mãos de poucos e assim verdades vão surgindo com uma carga emocional muito
grande.
Com
objetivo de criar situações problemáticas para mostrar que possui soluções
mágicas, encontramos no interior um poder de mídia negativa muito grande. Se o
poder da informação está nas mãos de poucos, na disputa pelo poder é utilizada
de uma maneira muito perigosa.
Tentando
não ser preconceituoso, e ao mesmo tempo proporcionar uma abertura para a
discussão ou para ser questionado pela verdade, a falta de preparo para
ocuparmos esse lugar de informação ou divulgador dos fatos no interior é muito
constante. Estamos sempre recebendo mensagens muito tendenciosas e muitas vezes
passam longe da ética e próximo do sensacionalismo.
Não podemos exigir maior compromisso,
profissionalismo ou qualificação de quem ocupar esse lugar de divulgador, pois
no modo capitalista o que vale é o poder do dinheiro e não podendo manter
salários de profissionais mais qualificados, ficamos a mercê de todo o tipo de
informação.
Assim,
temos que ficar mais atentos às informações recebidas, das verdades produzidas
e acima de tudo, de quem produz. Só que
aí, esbarramos em outro o problema, que é na nossa percepção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário